Pelo Dever
Pelo dever
de resistir
e caminhar
pelos
destroços da nossa utopia,
eis-nos aqui
de novo, acocorados,
aqui onde o
tempo pára
e as coisas
mudam.
E para que o
nosso sonho renasça
com a
levitação do vento e do grão,
eis-nos aqui
de novo,
passivos
como os espelhos,
no tear da
nossa existência.
Este sempre
será
O nosso
amanhecer.
E a nossa
perseverança
é como a da
erva daninha
que
lentamente desponta na pedra nua.
(poeta
moçambicano que hoje faz 50 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário