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segunda-feira, setembro 10, 2012

Mau Despertar

Saio do sono como
de uma batalha
travada em
lugar algum

Não sei na madrugada
se estou ferido
se o corpo
tenho
riscado
de hematomas

Zonzo lavo
na pia
os olhos donde
ainda escorre
uns restos de treva.


(poeta maranhense que hoje faz 82 anos)

1 comentário:

  1. Tenho imenso apreço por Ferreira Gullar e, em especial, por esse poema.
    Ótima leitura.
    Beijo.

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