Somos todos
poetas
Assisto em
mim a um desdobrar de planos.
as mãos
vêem, os olhos ouvem, o cérebro se move,
A luz desce
das origens através dos tempos
E caminha
desde já
Na frente
dos meus sucessores.
Companheiro,
Eu sou tu,
sou membro do teu corpo e adubo da tua alma.
Sou todos e
sou um,
Sou
responsável pela lepra do leproso e pela órbita vazia do cego,
Pelos gritos
isolados que não entraram no coro.
Sou
responsável pelas auroras que não se levantam
E pela
angústia que cresce dia a dia.
(poeta mineiro
falecido em Lisboa faz hoje 37 anos)
Li algumas coisas de Murilos, não que eu tenha, mas uma amiga minha.
ResponderEliminarBoa semana meu amigo
Beijinhoe uma flor