Centenário
Tenda dos
Milagres
Rosa sempre
chega assim, inesperada, vem de súbito.
Da mesma
forma inconseqüente desaparece...
Fuxicos,
arengas, xeretices, pois em verdade
Ninguém sabe
nada de concreto sobre Rosa.
Rosa
brincava com as algas, todos os ventos em seus cabelos.
Todos os
ventos, do norte e sul, o vento terrível do noroeste.
Na canoa
ancorada ela deitava, a cabeça de fora, o cabelo no mar.
Parecia
cabeça sem corpo, saindo d´água, dava arrepio.
Rosa maluca,
Rosa do cais, tantas vezes mentias!
(Jorge Amado
nasceu faz hoje 100 anos)
Li o livro "Mar Morto"!
ResponderEliminarBeijinho e uma flor