O Último Poema
Assim eu quereria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação
(Manuel Bandeira nasceu faz hoje 126 anos)
Um poema assim pedia outro e outro e ainda outro. Não podia ser o último...
ResponderEliminarAbraço
na pureza dos diamantes mais límpidos...
ResponderEliminarabraço