Marcha fúnebre
Marcha fúnebre
com os vivos
todos em caixões
e o cadáver
atrás, a pé, sozinho,
ao som da
filarmónica
que marca o
passo a fingir vida
na poeira
morta
do caminho…
Filarmónica transcendente
que afinal
só toca a
valsa banal
da morte nua
de toda a gente.
José Gomes Ferreira
O poema certo num dia "errado".
ResponderEliminarAbraço de Abril
Foi escolhido de propósito para hoje pois o cadáver vai ser enterrado na próxima madrugada.
ResponderEliminarna emergência da próxima madrugada
ResponderEliminarprefiro evocar a Sofia e o "dia claro"...
abraço