Fragmentos
Muros castos
e tristes
Cativos de
si mesmos
Como
criaturas que envelhecem
Sem conhecer
a boca
De homens e
mulheres.
Muros escuros,
tímidos:
Escorpiões
de seda
No acanhado
da pedra.
Há alturas
soberbas
Danosas, se
tocadas.
Como a tua
própria boca, amor,
Quando me
toca...
(poetisa
paulista que hoje faria 82 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário