Ciranda
... e, embora irmãs,
não se vêem, não se dão, não se parecem
as doze tecelãs...
GUILHERME DE ALMEIDA
Vejo a ciranda das horas,
moças lindas a cantar...
doze vestidas de branco,
umas de flores na testa,
outras de flores na mão...
E, no balanço da dança,
quando uma vem, outras vão...
Horas do dia e da noite...
Ó vocês! ... Lindas que são! ...
Qual será mesmo a minha Hora,
minha hora de Redenção?!...
Será das doze de branco,
ou das que de negro estão?!...
Qual virá, vindo o meu dia,
pousar a mão no meu peito,
parando o meu coração?!...
(poeta pernambucano nascido a 16 de Fevereiro de 1888)
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