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segunda-feira, janeiro 02, 2012

Sinto medo…

Sinto medo de estar viva
Na tua ausência de noite
Pressinto o tempo pesado
O silêncio implacável
Fragilidade como ser
Como se eu fosse uma bomba
O terror
A certeza de que meu peito explode
Se você não chega hábil
E me desarma a tempo, a contento
E a gente festeja com uma gargalhada !
Você me invade, me embriaga
Eu soluço agradecida
Agarrada no teu peito, respirando teu pescoço
A morte amortecida.
Não dorme agora, faz esse esforço
Beija com fogo esta tua frágil adormecida


(actriz e poetisa carioca nascida a 2 de Janeiro de 1950)

1 comentário:

  1. lino muito obrigada pela partilha, não conhecia.

    Beijinnho e uma flor

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