Nacos de nuvens
No céu flutuavam trapos
de nuvem - quatro farrapos:
do primeiro ao terceiro - gente;
o quarto - um camelo errante.
A ele, levado pelo instinto,
no caminho junta-se um quinto.
Do seio azul do céu, pé-ante-pé,
se desgarra um elefante.
Um sexto salta - parece.
Susto: o grupo desaparece.
E em seu rasto agora se estafa
o sol - amarela girafa.
(poeta russo nascido a 19 de Julho de 1893)
Tradução de Augusto de Campos
como sempre lindo
ResponderEliminarBjinhos
Paula