A prosa do observatório
o poeta esquadrinha a natureza
em busca de indícios: eclipses
o grafismo das garças no lago
estrelas cadentes e outros sinais
da língua de deus.
e deus, crupiê do acaso,
foi passar o verão noutra galáxia
deixou no céu uma guirlanda de enigmas
e mais meia dúzia de coincidências
pra orientar o frenesi dos tolos
e as especulações da astronomia
(poeta mineiro nascido a 11 de Junho de 1952)
Em tempo de férias, Deus também tem direito a tirar uns dias... mas cá para mim parece que ele está ausente há muito tempo (ver só como está o mundo!)
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