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quinta-feira, maio 12, 2011


Ser ou não ser

Qualquer coisa está podre no Reino da Dinamarca.
Se os novos partem e ficam só os velhos
e se do sangue as mãos trazem a marca
se os fantasmas regressam e há homens de joelhos
qualquer coisa está podre no Reino da Dinamarca.

Apodreceu o sol dentro de nós
apodreceu o vento em nossos braços.
Porque há sombras na sombra dos teus passos
há silêncios de morte em cada voz.

Ofélia-Pátria jaz branca de amor.
Entre salgueiros passa flutuando.
E anda Hamlet em nós por ela perguntando
entre ser e não ser firmeza indecisão.

Até quando? Até quando?

Já de esperar se desespera. E o tempo foge
e mais do que a esperança leva o puro ardor.
Porque um só tempo é o nosso. E o tempo é hoje.
Ah se não ser é submissão ser é revolta.
Se a Dinamarca é para nós uma prisão
e Elsenor se tornou a capital da dor
ser é roubar à dor as próprias armas
e com elas vencer estes fantasmas
que andam à solta em Elsenor.


(Manuel Alegre completa hoje 75 anos)

3 comentários:

  1. "Apodreceu o sol dentro de nós
    apodreceu o vento em nossos braços.
    Porque há sombras na sombra dos teus passos
    há silêncios de morte em cada voz.
    "


    Ora aqui está a verdade sobre este “traste” político, desertor de verdades, vampiro do suor e sangue do povo; palavras oportunistas de um reles cagão amarelado, um perfeito inútil… um patriota sem qualquer pátria; enfim, um palhaço sabidola parido sob a mais hipócrita pétala de um cravo sem pai, esse símbolo da vergonha que todos os Portugueses deviam sentir!...
    Dizem por aí, os cabrões de sempre, que é necessário outro 25 de Abril; EU digo: Enterre-se essa coisa bem à flor da terra, para que possa ser espezinhada por todos aqueles que foram roubados, espoliados, enganados e enrabados!... Construa-se um novo calendário, escreva-se um novo dia de um novo mês e expulsem os Poetas ladrões que sempre viveram à custa da Pátria!... Que se foda o Manuel Alegre e outros intelectuais que tais, palhaços macabros neste circo de negras pistas sem fim!...




    Abraço

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  2. Quem nos dera a nós uma prisão como a Dinamarca...

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  3. Ora aqui está a verdade sobre este “traste” político, desertor de verdades, vampiro do suor e sangue do povo; palavras oportunistas de um reles cagão amarelado, um perfeito inútil… um patriota sem qualquer pátria, como só um saco de batatas mal atado, o sabe ser!... Enfim, um palhaço sabidola parido na sombra pela mais hipócrita pétala de um cravo sem pai, esse símbolo da vergonha que todos os Portugueses deviam sentir!... Ou, pelo menos, aqueles chulos que nem vergonha têm.
    Dizem por aí, os cabrões de sempre, que é necessário outro 25 de Abril; EU digo: Enterre-se essa coisa bem à flor da terra, para que possa ser espezinhada por todos aqueles que foram roubados, espoliados, enganados e enrabados!... Construa-se um novo calendário, escreva-se um novo dia de um novo mês e expulsem os Poetas ladrões que sempre viveram à custa da Pátria!... Que se foda o Manuel Alegre e outros intelectuais que tais, palhaços macabros neste circo de negras pistas sem fim!... Haja paciência para aguentar o travestido poema mais oco de um oco chupista da Nação!... Fosse esse estafermo um HONESTO Cidadão e este Poema seria de louvar; não o sendo, são palavrecas vomitadas pelo bafo político daqueles que, já há muito, deviam ser corridos a pontapé!... De biqueiras d’aço!...



    Abraço...


    E desculpem qualquer coisinha!... Mas há "xaropes" que me custam engolir!...



    Boa semana

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