Extravio
Devia a vida ser só isso,
O vinho, o pão, o som da chama.
Sapos no tanque. O olhar mortiço
Do mocho. O luar crivando a cama.
Mãos de mulher cerrando a fresta
Onde entra, como a morte, a bruma.
Mas nos perdemos na floresta
Onde não há árvore nenhuma.
(poeta carioca nascido a 26 de Abril de 1963)
Floresta nada encantada, no caso.
ResponderEliminarMãos de mulher
ResponderEliminarpois claro
E o amigo Lino continua postando os poetas brasileiros.
ResponderEliminarNão conheço este. Mas sua poesia é de qualidade superior.
Se eu fosse importante, amigo, faria um agradecimento ofial a vc pela divulgação de nossos poetas.
Faço aqui mesmo. Os autores brasileiros agradecem a Lino, Lisboa, Portugal, o tratamento dispensado.
Abraço,
Jorge
Mas, se a Mulher protege.
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