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quinta-feira, março 24, 2011


Confissão silenciosa 

Amo os crepúsculos cinzentos
Caindo sobre as águas estagnadas . . .
Os pinheiros sonolentos
Humanizando a calma das estradas . . .
O infinito, as estrelas longínquas,
O poema que há na dor silenciosa
Dos que querem falar e que se calam:
Amo os teus olhos, amor dos outros,
Porque os teus olhos nunca falam!


(poeta pernambucano nascido a 24 de Março de 1989)

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