semi-ótica
esteiras de linho
tenho cruzado adagas
e cegado meus caminhos
o vento toca seu alaúde
estão trancados nossos sonhos
bem guardados no escuro
vermelhidão de mar
mortovivo, plasma de segredos
e os medos nossos
não sei bem se posso seguir
estes desígnios ou
minguar à fome
destes signos.
João Gulart de Souza Gomes
(poeta baiano)
Obrigada pela partilha, não conhecia este poema.
ResponderEliminarUm abraço
Boa semana