Cais
Nunca parti deste cais
e tenho o mundo na mão!
Para mim nunca é demais
responder sim
cinquenta vezes a cada não.
Por cada barco que me negou
cinquenta partem por mim
e o mar é plano e o céu azul sempre que vou!
Mundo pequeno para quem ficou...
(poeta cabo-verdiano falecido a 25 de Janeiro de 2005)
Só o sonho
ResponderEliminaré incomensurável
e já é tanto
Abraço
Belo poema. Do tamanho do mundo.
ResponderEliminarÉ a alma do mundo português, Lino!
ResponderEliminarGrandiosa.
Abraço,
Jorge