Vem, serenidade!
Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.
Vem, serenidade!
faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
(poeta nascido no Alvito e falecido em Lisboa a 3 de Setembro de 1984)
Serenamente vem.
ResponderEliminarSerenidade é coisa que nos falta.
ResponderEliminarMas às vezes é preciso partir tudo!
Forte abraço
Lindíssimo poema.
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