MESMICE
Quisera eu pôr nestes quatroze versos
Um leve, fino, alegre comentário
A algum novo e notável caso diário,
Entre os casos urbanos mais diversos.
Percorro dos jornais o noticiário,
Leio artigos e tópicos dispersos,
A pedidos satânicos, perversos,
Desastres, crimes, contos do vigário.
Nada encontro que inspire à alegre musa
Uma nota satírica e atrevida
Que nos nervos um frémito produza.
É sempre a mesma coisa repetida:
Luza o sol, venha a noite, o sol reluza,
Como, o banal, se reproduz a vida!
Ainda se fosse sempre o mesmo...
ResponderEliminarainda que fosse sempre o mesmo...
amigo Lino!
O pior é que é cada vez pior!
* Obrigado pela informação que deu sobre o tal bug.
Ainda não sei o que foi.
O meu anti vírus nada acusa.
Forte abraço