De degrau em degrau
de degrau em degrau afundo-me na sabedoria
do ouro e da visão conheço a lenta travessia
onde o corpo se evapora no fogo do tempo
reclamado de rostos e de petrificadas memórias
regresso pela transparente teia dos gestos
e pelos desertos junto ao mar
amámos
sobre o envelhecido espelho
fingimos morrer
já não posso dizer que nada existe
repovoámos o sonho e na boca cresceu
subitamente um pássaro o exíguo espaço
de um país
ó ave
dispersa esta réstia de sangue sobre o mar!
Al Berto
Talvez "descer" de novo ao mar: De degrau em degrau.
ResponderEliminarNo mar há muitro mais que corpos vivos e sangues aflitos.
ResponderEliminarCadinho RoCo
tenho que reler o Al Berto. com outro olhar...
ResponderEliminarabraço