Grande nódoa
Embora demasiado conservador para o meu gosto, considerava o Times de Londres um jornal digno de crédito.
No passado dia 16 de Dezembro publicou uma notícia bombástica afirmando que tinha obtido um documento confidencial de uns serviços secretos (não identificados) que mostrava que o Irão estava a trabalhar no teste de uma componente chave final de uma bomba nuclear, publicando, até, uma tradução para inglês da alegada prova.
De imediato se ouviram as vozes habituais de Israel e dos europeus e estado-unidenses a mando do lóbi nazi-sionista reclamarem o bombardeamento do Irão, inclusive com armas nucleares.
Mas, como se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo, bastaram escassos 11 dias para a CIA concluir que se tratava de uma falsificação. Mais disse a fonte da CIA que os Estados Unidos não têm nada a ver com a falsificação do documento e que Israel é o principal suspeito, embora não se possa pôr de parte o papel da Inglaterra. Gareth Porter, historiador, jornalista de investigação e analista de política externa e militar dos Estados Unidos, revela aqui toda a tramóia.
Afinal, a quem interessa que milhões de iranianos sejam as vítimas da terceira (e seguintes) bomba atómica?
Tudo de bom para ti
ResponderEliminare para este espaço de referencia
Abraço
Caro amigo!
ResponderEliminarDesejo-lhe um Óptimo 2010
sem bombas atómicas...
e documentos falsificados
(sempre pelos mesmos...)
Um forte abraço