Epígrafe
De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pré-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
- expressão da multidão que está comigo.
José Carlos Ary dos Santos
Um poeta como Ary nunca esteve só, sempre esteve na multidão e deu-lhe a voz
ResponderEliminarFalta poesia
ResponderEliminarem Copenhaga
Sempre bom reler Ary dos Santos.
ResponderEliminar[E aqui entre nós que ninguém nos ouve: não vale falar de sol e coisa e tal, quando aqui está um tempo miserável, feio como só ele...
Vá lá, continuação de uns bons dias por aí :)))]
:))))
... e que bem soube ser expressão do Povo!
ResponderEliminarabraço
2015-09-04 zhengjx
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