Esboço
Na tessitura do caos me reinvento,
pois o modelo da infância é uma faca
e a liberdade do corpo é uma rosa,
ungida de paixão e de esperança.
O que me dilacera é a certeza
de que os deuses maduros são o nada,
pois a liturgia do fogo nas aldravas
é o meu desejo soprando contra a porta.
A solidão do menino na parede,
a vela acesa e a mira da espada,
o rosto branco do morto em desalinho,
os meus cavalos alados na mansarda.
Dimas Macedo*
*poeta brasileiro
Lino, várias vezes tenho espreitado o seu blog e sempre me agradam os seus posts. Hoje decidi voltar atrás no tempo e no blog e comecei pelo seu primeiro post. Voltei aos meus tempos de adolescente. Ainda hoje adoro ouvir estes dois senhores da música e esta canção é lindíssima.
ResponderEliminarContinuando a leitura cheguei à conclusão de que quero relembrar os anos passados e, portanto, vou ler todo o seu blog.
Obrigada pelos seus comentários no meu canto.
Um beijo e um sorriso
Idaldina
Bonito poema.
ResponderEliminarGostei.
Umabraço
Obrigado pelas suas palavras, Idaldina. Espero que goste do que vai ler.
ResponderEliminarRetribuo o beijo e o sorriso
Obrigado, amigo poeta.
ResponderEliminarUm abraço