60 Anos
Antes o dia continha seu próprio significado
Hoje
Miro coisas que não entendo - leis turvas
E rostos ilegíveis -
A vida
Varre os domingos
Para os jardins pretéritos
O rumo se perdeu
Na desordem das águas
Por isto
Meus ossos rangem
À mutação das coisas e seu desígnio
Cláudio Feldman*
*poeta brasileiro
Sem comentários:
Enviar um comentário