Elegia para Charles Bukowski
Ele dizia
que um poema
eram poetas
egoístas, amargurados
traduzidos
em loucos recados
Nove de março
eu tomava um porre
saudando outros
que tomastes em vida
Vomitei luas impossíveis
Fui de tudo
e fiquei sem nada
A madrugada crescia
na rua teus passos
desapareciam de nós
Vários porres
pelo porre
enquanto Bukowski
morre
Zeca de Magalhães*
*poeta brasileiro
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