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quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Gestão pública e gestão privada Os nossos aprendizes neo-liberais defensores do “menos estado, melhor estado”, costumam alicerçar a sua curteza de vistas no argumento de que o estado não está vocacionado para gerir determinado tipo de negócios. Vai daí, privatizem-se a posse da terra e os recursos naturais, a actividade financeira, a saúde, a educação, a justiça, a água e até o ar que respirámos: Repartam-se os ganhos pelos privados que exploram aquilo quer devia ser público e se houver prejuízos, socializem-se os prejuízos fazendo-os pagar a todos os contribuintes. É o chamado “socialismo limão” em todo o seu esplendor: os contribuintes suportam os custos se as coisas correrem mal, mas os accionistas e os executivos ficam com os benefícios quando as coisas correm bem. Para esses vendedores da banha da cobra, que tal uma leitura atenta da coluna que o economista liberal e prémio Nobel da Economia 2008, Paul Krugman, publicou no The New York Times do passado dia 2, significativamente intitulada Resgates para Trapalhões?

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