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quinta-feira, dezembro 25, 2008

Falavam-me de amor Quando um ramo de doze badaladas se espalhava nos móveis e tu vinhas solstício de mel pelas escadas de um sentimento com nozes e com pinhas, menino eras de lenha e crepitavas porque do fogo o nome antigo tinhas e em sua eternidade colocavas o que a infância pedia às andorinhas. Depois nas folhas secas te envolvias de trezentos e muitos lerdos dias e eras um sol na sombra flagelado. O fel que por nós bebes te liberta e no manso natal que te conserta só tu ficaste a ti acostumado. Natália Correia, in O Dilúvio e a Pomba

4 comentários:

  1. Lindo poema!

    Amigo Lino,

    desejo que tenha umas excelentes festas junto dos seus mais queridos!

    Um grande abraço

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  2. Belo poema.
    Obrigada Lino
    Beijos e votos de uma quadra feliz e um BOM ano novo

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  3. Agradeço a visita e os votos. Que o Ano Novo lhe seja auspicioso e cheio de poesia.
    Adoro Natália Correa. Linda poesia.

    PAZ e LUZ

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