How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
Páginas
▼
quarta-feira, setembro 03, 2008
Ele quer voltar
O Tribunal Cível da Catânia (Sicília) retirou a custódia de um rapaz de 16 anos (M.P.) à sua mãe, médica, para a entregar ao pai, com quem o jovem não quer viver. O principal motivo parece ser o facto de o menor se ter filiado na juventude do Partido Refundação Comunista (PRC).
O pai do jovem encontrou entre os pertences do seu filho o cartão de membro da juventude do PRC e uma bandeira com a imagem do Che Guevara e entregou os objectos aos serviços sociais da Catânia, como prova da má influência da mãe. Os serviços sociais apresentaram-nos ao tribunal que devia decidir a qual dos progenitores entregar a custódia e entre os argumentos a favor da sua concessão ao pai foi assinalado o facto de o menor possuir o “cartão de membro de um grupo extremista”. A Refundação Comunista é um partido legal que fez parte da ampla coligação que apoiou o Governo de centro esquerda de Romano Prodi até à sua queda, no passado mês de Janeiro.
Segundo os assistentes sociais, os comunistas “são extremistas e o secretário geral do grupo é um adulto que tem utilizado artimanhas para convencer outros jovens a inscreverem-se e a serem activistas”.
“Para o meu pai os comunistas são todos drogados e perigosos”, explicou M.P. “Pensa que a minha mãe não está em condições de tomar conta de mim e para demonstrá-lo arranjou como pretexto o meu cartão de jovem comunista. Com eles sinto-me bem. E não me drogo”, acrescentou, manifestando a sua surpresa por se ter tornado um caso nacional. Para confirmá-lo, submeteu-se voluntariamente a um teste de despistagem de drogas, que deu negativo.
Fausto Bertinotti, ex-secretario do PRC e ex-presidente do Congresso na legislatura anterior, já lhe expressou a sua solidariedade e o actual secretário, Paolo Ferrero, pediu ao presidente da República, Giorgio Napolitano, que intervenha fazendo uso da sua função de garante da Constituição.
Informação recolhida aqui e confirmada a sua veracidade em vários jornais italianos.
Olá Lino, Ele quer voltar e lá deve ter os seus motivos ligados aos afectos e à sua vivência e personalidade... que culpa tem este jovem das quezílias do mundo... vamos tentando entender o impossivel...o que não tem explicação...
ResponderEliminarbeijinhos das nuvens