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quarta-feira, setembro 17, 2008

Contemplação de Apolo Que sou eu para a poesia? Um ser oblíquo a contemplar o cais, sem nunca ter partido? Uma voz rouca que já não canta; que já não grita contra a insensatez de uma existência louca? Um semideus; que se consome; que se consuma a cada verso; em cada verso; sem o menor sentido? Que sou eu para a Poesia; senão este ruflar de asas incendido nas palavras? João Carlos Taveira* *poeta brasileiro No dia do seu 61º aniversário

2 comentários:

  1. Ou como o poeta contempla a poesia.

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  2. Olá Lino...
    A poesia incendeia mesmo as palavras... às vezes tb as consome sem qualquer sentido...e as sente a consumir os sentidos...
    e grita alto...
    e, voa...

    Mto boa escolha este poema

    beijinhos das nuvens

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