borboletas de luz
esvoaçando
de cadáver em cadáver
colhem
o fedor dos mortos em
vão
e
pelos buracos da renda
dos dias
passam alacres
do mundo do esquecimento
ao país da indiferença
levando consigo
o pólen fatal
das flores da guerra
borboletas de luz
Arlindo Barbeitos*
*poeta angolano
Olá Lino,
ResponderEliminarSó para te deixar um beijo, a minha vida bateu no fundo, tudo de bom para ti e para a tua família.
Estrela
E espalham-no, insensíveis aos que ainda estão vivos.
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