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segunda-feira, março 31, 2008

Se eles o dizem... Nunca fui muito propenso a embarcar em teorias da conspiração, mas há mais de 6 anos abri uma excepção para os ataques do 11 de Setembro. Em 11 de Setembro de 2001 encontrava-me de férias no norte do país e dirigi-me a um café próximo, após o almoço. Quando lá cheguei, a televisão transmitia imagens do primeiro impacto numa da Torres Gémeas, chegadas, creio, através da CNN. Minutos depois chegou a minha mulher, já se avistava o segundo avião a dirigir-se para as Torres. Perguntou-me o que se passava e respondi-lhe: a CIA acaba de organizar um ataque às Torres Gémeas para o Bush culpar o Bin Laden e ficar na história. Desde então, multiplicaram-se as teorias da conspiração, algumas sem grande credibilidade, outras merecedoras de atenção. Por exemplo, o ex-presidente italiano Francisco Cossiga, reconhecido internacionalmente como de pessoa de uma honestidade a toda a prova, declarou: Bin Laden “confessa” ser o autor do ataque de 11 de Setembro às duas torres de Nova Iorque, quando, na verdade, os estados Unidos e a Europa sabem perfeitamente que esse atentado desastroso foi planificado e executado pela CIA e a Mossad, com o objectivo de acusar de terrorismo os países árabes e assim justificar os ataques contra o Iraque e o Afeganistão (Corriere della Será, 30-11-2007). Também Giulietto Chiesa, jornalista italiano e deputado no Parlamento Europeu, apelidou de “fantasia ridícula e insustentável” a versão da Casa Branca (http://www.zerofilm.info/), sublinhando que os que punham objecções, mesmo as mais tímidas, à versão oficial, “eram tratados como loucos, dementes ou perigosos aliados desses terroristas islâmicos”. Mais recentemente, a actriz Marion Cottillard, vencedora do Óscar 2008 para melhor actriz pelo desempenho da figura de Edith Piaf no filme La Vie en Rose, viu a revista Marianne pôr a circular declarações suas de há um ano, nas quais levantou dúvidas sobre a versão oficial da Casa Branca. A velha notícia foi retomada pela comunicação social britânica e estado-unidense e já se especula que isso lhe custará a carreira, não só em Hollywood como na própria França, quando Sarkozi se está a transformar em mais um lacaio de Bush. Certamente por mero acaso, 25% das acções da revista promotora da campanha pertencem ao Carlyle Group, do nosso bem conhecido Frank Carlucci. Também por acaso, o Carlyle Group foi, durante anos, uma entidade onde convergiram os investimentos de Bush pai e da família Bin Laden, bem como de outros investidores pouco recomendáveis. Muitos cidadãos estado-unidenses têm desmascarado a versão oficial dos atentados, entre os quais o bem conhecido Noam Chomsky. Mas ainda não tinha encontrado ninguém como o Cap. Erich H. May, ex-oficial da U.S.Army responsável pela inteligência militar e assuntos públicos, ex-redactor de editoriais da NBC e com análises políticas e militares publicadas no The Wall Street Journal, no Houston Chronicle e no Military Intelligence Magazine. Senhor de um currículo militar e civil impressionante, Erich H. May publicou, no passado dia 26 de Fevereiro, um artigo intitulado False Flag Prospects, 2008 - Top Three US Target Cities, cuja leitura é de deixar os cabelos em pé, não só pelas revelações que faz sobre o passado, mas também pelas perspectivas que avança para o futuro próximo. O autor vive nos Estados Unidos e não consta que tenha sido considerado maluquinho. Nota: Para quem preferir, encontra-se aqui uma tradução portuguesa do citado artigo.

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