A “guerra boa” é uma guerra má
“Para mim, confesso, os países são peças num tabuleiro de xadrez sobre o qual se trava um jogo pelo domínio do mundo”.
Lord Curzon, vice-rei da Índia, ao falar sobre o Afeganistão, em 1898.
Já aqui falei do jornalista Jonh Pilger. Num artigo publicado no passado dia 10 de Janeiro no New Statesman, desmonta, de forma clara, a falácia de que a invasão do Afeganistão se deveu ao 11 de Setembro, demonstrando que o destino do regime Taliban que os Estados Unidos tinham colocado no poder já estava traçado desde a primavera de 2001. O artigo, de leitura “obrigatória”, começa assim:
Tinha sugerido a Marina que nos encontrássemos na segurança do Hotel Intercontinental, onde se hospedam os estrangeiros em Cabul, mas ela respondeu que não. Ela tinha estado ali uma vez e agentes do governo, suspeitando que fosse da Rawa, prenderam-na. Em vez disso, encontrámo-nos numa casa segura, a que se chega contornando montes de destroços de bombas naquilo outrora foram ruas, onde vivem pessoas como vítimas de um tremor de terra ainda à espera de socorro.
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