A glória mais genuína, a póstera, nunca é ouvida por quem é seu objecto e, no entanto, ele é tido por feliz. Assim, a sua felicidade consistiu propriamente nas grandes qualidades que lhe conferiram a sua glória e no facto de que encontrou oportunidade para desenvolvê-las; logo, foi-lhe permitido agir como era adequado, ou praticar aquilo que praticava com prazer e amor. Pois só as obras assim nascidas alcançam glória póstera. A sua felicidade consistiu, pois, no grande coração, ou também na riqueza de um espírito cuja estampa, nas suas obras, recebe a admiração dos séculos vindouros.
Dedico esta reflexão ( retirada do Citador), da autoria do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'), nascido há 220 anos, a Madalena Barbosa, falecida ontem aos 66 anos de idade, que dedicou a sua vida à luta pelos direitos das mulheres e era mandatária do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM.
(imagem retirada do sítio do jornal Público)
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