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sexta-feira, novembro 02, 2007

Poeta Quando a primeira lágrima aflorou Nos meus olhos, divina claridade A minha pátria aldeia alumiou Duma luz triste, que era já saudade. Humildes, pobres cousas, como eu sou Dor acesa na vossa escuridade... Sou, em futuro, o tempo que passou - Em num, o antigo tempo é nova idade. Sou fraga da montanha, névoa astral, Quimérica figura matinal, Imagem de alma em terra modelada. Sou o homem de si mesmo fugitivo; Fantasma a delirar, mistério vivo, A loucura de Deus, o sonho e o nada. Teixeira de Pascoaes

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