Como um archote
Vem tudo à superfície.
Como se
dentro da casa
um maremoto levantasse
as pedras todas, uma a uma; como se
no centro, iluminadas,
as esferas rodassem
no seu eixo - tudo
de repente se inclina, tudo arde
nesta fogueira acesa
como um archote de sangue, uma lua
de enxofre.
Albano Martins*
*poeta português contemporâneo
Boa articulação do poema.
ResponderEliminarObrigado pela visita, Vieira Calado. E, em nome do autor, obrigado pelo elogio.
ResponderEliminar