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quinta-feira, novembro 22, 2007

Bizarrias judiciais (III) Em 2005, Marina Bai, uma astróloga Russa, processou a NASA em cerca de 250 milhões de euros por “interromper o equilíbrio do universo”. Alegou que a sonda espacial Deep Impact da Agência Espacial dos Estados Unidos, a qual se destinava a colidir contra um cometa para recolher material resultante do impacto, para análise, era um “acto terrorista”. Um tribunal de Moscovo considerou que a Rússia tinha jurisdição para analisar a pretensão, mas esta acabou por ser rejeitada. *** Em 2005, o Tribunal de Apelação do Massachusetts foi chamado a decidir se uma técnica sexual era perigosa. Uma bela manhã, bem cedo, um homem e uma mulher, com uma relação duradoira, estavam entretidos a ter relações sexuais. Durante o acto apaixonado e sem o consentimento do homem, a mulher retorceu-se repentinamente de tal forma que provocou ao homem uma ruptura do pénis, o que requereu uma cirurgia de emergência. O tribunal decidiu que, embora uma conduta sexual “temerária” talvez possa ser objecto de acção judicial, uma conduta “simplesmente negligente” não o era, pelo que encerrou o caso.

1 comentário:

  1. Bizarrias, mesmo.
    Por cá vão-se fazendo algumas, mais ou menos graves dependendo da matéria em processo. O anedotário é longo, o bestiário segue-lhe o rasto.
    :(

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