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sábado, outubro 27, 2007

Do tempo... Sou do tempo, seu moço, que os campos e espaços eram livres. Podíamos por eles caminhar sem receio de abordagens: “por invasão de propriedade” “suspeição de má intenção” ou, “ter que pagar pedágio”. Do tempo de liberdade verdadeira, sem adjetivações. Do tempo de subir e descer livremente ladeiras, falando aos barrancos piçarrentos. De banhar nos córregos, pescar piabas, e do dormir cedo. Do tempo que o próprio tempo consumiu... Adriles Ulhoa Filho* *poeta mineiro

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