Páginas

segunda-feira, agosto 20, 2007

Serenidade Nunca de mim se ouviu um só protesto de maldição, de cólera aturdida, sequer uma palavra, ou mesmo um gesto de malquerer a quem mais quis na vida. Arrasto como a um fardo, a alma ferida, e a dor que me crucia, manifesto, sem jamais inculpar de fementida, aquela que em meu sonho amo, e requesto. Em perdendo-a, perdi toda a alegria do coração que em mágoas apunhalo. Perdi a luz!... Fechou-se o sol que eu via!... Tudo abateu com a queda desse amor, tão forte, que ainda sinto o seu abalo, tão grande, que ainda escuto o seu fragor. Adelmar Tavares* *Poeta brasileiro

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  2. Que coisa mais bizarra, impossível ter serenidade, deixo-te comentários e não aparecem a ver vamos se este cola.
    Beijos
    Jean

    ResponderEliminar
  3. Obrigado estrela. Eu tenho passado um mau bocado. No dia 12 a minha mulher escorregou e fez fractura exposta da tíbia e do peróneo, tendo sido operada no próprio dia (valha-nos o seguro de saúde). Tem para mais de dois meses.
    Beijos

    ResponderEliminar