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domingo, julho 15, 2007

Saudades Nas horas mortas da noite Como é doce o meditar Quando as estrelas cintilam Nas ondas quietas do mar; Quando a lua majestosa Surgindo linda e formosa, Como donzela vaidosa Nas águas se vai mirar! Nessas horas de silêncio De tristezas e de amor, Eu gosto de ouvir ao longe, Cheio de magoa e de dor, O sino do campanário Que fala tão solitário Com esse som mortuário Que nos enche de pavor. Então - Proscrito e sozinho - Eu solto aos ecos da serra Suspiros dessa saudade Que no meu peito se encerra Esses prantos de amargores São prantos cheios de dores: Saudades - Dos meus amores Saudades - Da minha terra! Casimiro de Abreu* *Poeta brasileiro

3 comentários:

  1. Saudades dos meus amores, da minha vida, dos meus lugares.

    Muito bom,
    Beijos

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  2. Obrigado, estrela.
    Beijos

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  3. Lindo! E levou-me em cada verso a lugares que não conheço, outros que não mereço, outros ainda que perdi da memória, como a minha terra azul rodeada de mar.

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