Há 53 anos, em 3 de Abril de 1954, morreu, pobre e desonrado, um grande português a sério, Aristides de Sousa Mendes.
Tão pobre que, pai de 12 filhos vivos, mas todos emigrados devido à pobreza em que aqui viviam, no momento da morte teve apenas a presença de uma sobrinha e, por não possuir fato próprio, tiveram de vestir-lhe uma túnica dos frades da Ordem Terceira, em cujo hospital faleceu.
Tão desonrado, que a democracia portuguesa demorou 14 anos para o reabilitar oficalmente. E só depois de muita pressão dos seus filhos e de muitos americanos, entre os quais o congressista Tony Coelho, de ascendência lusa.
E tudo isto porquê? Por se ter recusado a obedecer a um ditador mesquinho que, para vergonha de tantos portugueses, alguns milhares de saudosistas e acéfalos elegeram como o maior português de sempre. E por, com essa desobediência, ter salvo a vida a dezenas de milhares de judeus e outras minorias vítimas da demência do nazismo.
Seria bom que a memória não se apagasse. Mas, com a nossa burocracia, continua ao abandono a Casa do Passal, que em tempos foi um palácio. O abutre de Santa Comba deve estar a rir-se no túmulo.
Não me parece que a BESTA se esteja a rir no tumulo.
ResponderEliminarAfinal ele foi eleito por um grupo de parvos. Humm, quer dizer ele era parvo, não interessa.
O que interessa é que apesar de tudo foi reconhecido o verdadeiro valor a quem o merece.
Abraço
A memória, tal como tudo o resto, tem de ser alimentada, algo que este país tão gravemente descura.
ResponderEliminarPois é... devo mesmo andar em baixo porque tudo isto me decepciona profundamente.
:(
jocas
Arrima, mulher! Desde há uns dias que se vê que andas em baixo. Espero que seja só do tempo.
ResponderEliminar:)
jocas
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA memória deve ser preservada, para que todos saibam que houve um Aristides de Sousa Mendes, um verdadeiro herói, e um António de Oliveira Salazar, que perseguiu o herói e toda a sua família.
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