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segunda-feira, fevereiro 05, 2007

A mania das privatizações A The Weekly Standard, revista americana assumidamente neo-conservadora, foi lançada em 18 de Setembro de 1995 e integra o grupo News Corporation, do magnata Rupert Murdoch. A sua influência na Casa Branca é de tal modo forte que, segundo a Vanity Fair, só o gabinete do Vice-Presidente Dick Cheney adquire, semanalmente, 30 exemplares. No número publicado hoje, um artigo de Michael Rubin, que se encontra disponível online desde o dia 31 de Janeiro, intitulado Privatize the CIA, advoga a privatização dos serviços de apoio à espionagem da CIA (desde espiões a técnicos de tradução, passando pelos redactores dos relatórios). A Rede Voltaire para a liberdade de expressão, que congrega muitos órgãos de informação de esquerda em vários continentes, considerou, no passado dia 1, o artigo de Michael Rubin como uma sugestão à Casa Branca para fazer escapar a CIA ao controlo da Câmara dos Representantes e do Senado. Parece que o pânico se apoderou da CIA após a surpreendente eleição de John D. Rockefeller IV para a presidência da Comissão de Informações do Senado. Este democrata, herdeiro da dinastia Rockfeller, é o elemento mais à esquerda da família, tendo-se distinguido pela sua luta contra a Organização Mundial do Comércio e pela melhoria das condições dos trabalhadores das minas de carvão, é já terá decidido revolucionar a dita Comissão. A Weekly Standard apresenta o seu jornalista Michael Rubin como antigo colaborador do Gabinete da Secretaria de Estado da Defesa, mas esconde que ele trabalhou numa estrutura de informações pouco transparente, o Gabinete para os Planos Especiais. Como o próprio escreve a dado passo, “libertar os analistas de algumas regras e regulamentos do governo pode melhorar os seus resultados”.

1 comentário:

  1. Caro Lino:só para dizer que a nossa conversa/ dialógo não está esquecido.

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