Canto
Esponjoso
Bela 
esta manhã
sem carência de mito, 
E mel
sorvido sem blasfémia. 
Bela 
esta manhã
ou outra possível, 
esta vida ou
outra invenção, 
sem, na
sombra, fantasmas. 
Umidade de
areia adere ao pé. 
Engulo o
mar, que me engole. 
Valvas,
curvos pensamentos, matizes da luz 
azul
completa 
sobre formas
constituídas. 
Bela 
a passagem
do corpo, sua fusão 
no corpo
geral do mundo. 
Vontade de
cantar. Mas tão absoluta 
que me calo,
repleto.
(poeta
mineiro nascido faz hoje 111 anos)
Um som de silêncio.
ResponderEliminarMuito bom.
Abraço